Processo Sucessório

Após abordarmos a importância da governança e as estratégias empresariais necessárias ao crescimento da organização, explanaremos o processo sucessório que é de extrema importância para a perenidade da empresa. Muitos fundadores e suas famílias não gostam de pensar no assunto, porém, preparar um sucessor com antecedência, garante a continuidade e a qualidade da empresa.

Processo sucessório não deve ser feito pós-morte do comandante da empresa. Muitas organizações se perdem no caminho e acabam por fechar as portas. O correto é preparar alguém enquanto o presidente da empresa está forte, bem saudável e com disposição. Isto gera uma sucessão bem-feita e a possibilidade de o fundador aproveitar um pouco a vida ao invés de somente trabalhar. Muitos donos de empresas nunca tiram férias por falta de alguém a altura no comando.

O processo sucessório é crucial para garantir uma transição suave e eficiente da liderança nas empresas familiares. Ele ajuda a preservar a continuidade, a estabilidade e a implementação bem-sucedida das estratégias de longo prazo. Além disso, promove o desenvolvimento de talentos e a preservação dos valores e visão da organização.

Se a empresa se preocupar em implantar um conselho consultivo, ou seja, um conselho com profissionais independentes, contratados para orientar a empresa e que não tem vínculo profissional e emocional, a sucessão é feita de forma profissional e tranquila. Lembrando que no conselho também participam profissionais da empresa e da família que agreguem valor ao processo.

Entretanto, vale ressaltar que o sucessor não deve ser alguém apenas escolhido pelo fundador, mas também alguém que queira, goste e tenha talento para assim, ser preparado.

Um dos problemas que é gerado dentro das empresas familiares é o processo sucessório. Quem tem talento? Quem deve assumir o comando no futuro? Quem tem vontade? São perguntas que devem ser feitas para começar o processo de treinamento do substituto.

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