
A sobrecarga mental tem se tornado uma preocupação crescente no mundo moderno, impactando diretamente a saúde e a qualidade de vida das pessoas. O excesso de responsabilidades, a pressão por produtividade e a constante exposição aS informações geram um esgotamento emocional e cognitivo que pode levar a problemas como ansiedade, depressão e síndrome de burnout.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os transtornos mentais são uma das principais causas de incapacidade no mundo, e o Brasil lidera o ranking de ansiedade, com cerca de 9,3% da população afetada. Além disso, uma pesquisa da International Stress Management Association (ISMA-BR) aponta que o país está entre os que mais registram casos de burnout, atingindo 30% dos trabalhadores.
No ambiente corporativo, a sobrecarga mental afeta não apenas a produtividade, mas também a tomada de decisões e a criatividade. Profissionais que lidam com múltiplas tarefas ao mesmo tempo acabam sofrendo com fadiga mental, dificuldade de concentração e, a longo prazo, redução do desempenho.
Para as mulheres, essa carga costuma ser ainda maior, pois muitas conciliam carreira, vida familiar e responsabilidades domésticas. Segundo um levantamento da “Gênero e Número”, as mulheres dedicam, em média, 10,4 horas semanais a mais que os homens às tarefas domésticas e aos cuidados com a família, contribuindo para o aumento da exaustão mental.
Diante desse cenário, o autocuidado se torna essencial. Práticas como a gestão do tempo, definição de prioridades, exercícios físicos, técnicas de mindfulness e reuniões sociais prazerosas, ajudam a reduzir a pressão e aumentar o bem-estar. Devido aos acontecimentos, as empresas começam a investir em ambientes de trabalho saudáveis, promovendo pausas, oferecendo suporte psicológico e incentivando a cultura organizacional que valorize a saúde mental.
Cuidar da mente não é um luxo, mas uma necessidade. Assim como, devemos cuidar do corpo físico para evitar doenças, também adotar hábitos que preservem a saúde emocional.
Equilibrar responsabilidades, aprender a delegar e reconhecer os próprios limites são passos fundamentais para reduzir a sobrecarga e viver com mais leveza e bem-estar. A saúde está em primeiro lugar, sem ela não vamos a lugar algum!
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